quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem são os brasileiros nas Redes Sociais?

Nos últimos 2 anos o conceito de Redes Sociais tem crescido muito. As agências preparam diversos planejamentos para que seus clientes entrem em Orkut, Twitter, Facebook, YouTube, Limão, Me Adiciona; lembrando que o que importa não é estar e sim COMO estar!
A maioria dos clientes não se sente seguro para entrar nas redes, por mais que as agências provem que entrar na Rede Social é algo vital para a marca na web, aliás, sejamos sinceros é vital para a marca! Os anunciantes tem medo do que as pessoas vão falar e ler sobre sua marca…
Uma pesquisa da E.Life e In Press Porter Novelli desenhou o perfil do internauta de Redes Sociais no Brasil. Essa pesquisa tem uma amostragem de 1.277 entrevistados nos dá um panorama de quem são os internautas “pró-consumidores” ou seja, aqueles que produzem conteúdo.
63% São mulheres! Sim, diferente do equilíbrio do perfil do internauta (51% homens, 49% mulheres), nas Redes Sociais elas dominam. A média de idade está em 28 anos, entretanto a maioria das pessoas (40%) não tem o ensino superior completo mas possuem renda acima dos 4,5 mil reais, o que pelo critério Brasil já pode ser considerado da classe A; 46% estão em São Paulo 18% no Rio de Janeiro (esse perfil é muito similar ao perfil do internauta brasileiro).
Twitter e Orkut são os “reis” das redes sociais, são os mais acessados com 38,5% para o Twitter e 27% para o Orkut; segundo recente pesquisa do portal Mundo do Marketing, o Twitter hoje é a principal ferramenta para as pessoas se manterem informadas e o Orkut para se relacionar. Blogs vêem em 3º na preferência com 14% dos acessos. Twitter é usado de 5 a 7 dias por semana, Orkut, Youtube e Blog de 2 a 4, por isso, o Twitter é a rede social mais acessada.
62% dos twitteiros e 44% dos blogueiros ficam mais de 41h por semana online; não necessariamente eles ficam o tempo todo em seus Twitters ou Blogs e sim navegando. Eu atualizo meu blog (plannerfelipemorais.blogspot.com) diariamente, devo ficar cerca de 30 minutos para escrever; no meu Twitter (@plannerfelipe) fico aproximadamente 1 hora atualizando e lendo, mas isso durante todo o dia de trabalho e não na sequencia; penso que o comportamento dos entrevistados deva ser o mesmo.
89% tem conta no Orkut, 80% no Twitter, 79% no YouTube, 60% no Blogger; ou seja, as pessoas tem mais de uma comunidade ou Rede Social e interage em todas, é preciso entender o porque desse comportamento e qual o “DNA” de cada rede para saber como atingir o público de cada uma delas, pois a mesma pessoa tem um comportamento no Twiiter, um no Orkut, um no YouTube…
Enfim, esse é um panorama ou um Raio-X, como queiram do perfil do usuário de Redes Sociais. Marcas, comecem a abrir os olhos pois seus consumidores estão lá, estão falando o que vocês querem e precisam ouvir; planners Redes Sociais é um grande repertório para pesquisas…

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Desafios gerenciais para o século 21

Com sua capacidade de captar e avaliar tendências, Drucker nos deixou um legado para a gestão no século 21, e o dilema: como nos adaptarmos às exigências da sociedade do conhecimento, rumo ao novo mundo? Peter Drucker gostava de levar uma vida simples. Não tinha secretária particular, fazia suas próprias cartas, não tinha hábitos extravagantes... Em seus 95 anos de vida, atuou em sete profissões diferentes: economista, analista financeiro, jornalista, conferencista, consultor, autor e professor. Detestava a tarja de “guru”, que para ele era associada ao charlatanismo. No entanto, 11 de cada 10 estudiosos, acadêmicos e empresários o conhecem como o “pai da gestão moderna”. Tão moderna que ele inventou a Gestão como disciplina – acima de tudo, tornou a Gestão uma disciplina séria e respeitada, e acessível a milhões de pessoas – e definiu as funções do gestor atual, além de criar conceitos como as (re)privatizações, a gestão por objetivos, a descentralização nas empresas e outros. O grande legado de Drucker está, porém, na sua capacidade de interpretar o presente, antever movimentações e vislumbrar as implicações futuras, que produziriam mudanças na sociedade, na economia e no mundo empresarial. Entre essas “premonições”, foi o primeiro a defender que os trabalhadores são os donos do ativo mais importante da sociedade moderna, ou sociedade pós-capitalista – o conhecimento. A sociedade do conhecimento Para Peter Drucker, essa nova sociedade será baseada no conhecimento de trabalhadores altamente qualificados. O saber será o recurso fundamental e diferenciador. Esses trabalhadores qualificados não constituirão a maioria na sociedade do conhecimento, mas serão o maior grupo da população ativa. E, mesmo que sejam ultrapassados em número por outros grupos sociais, serão aqueles que darão o corpo e a liderança a esta sociedade emergente.
Continuando nessa linha, ele chamava a atenção ainda para:
- Os tecnólogos
Segundo Drucker, um grande número de trabalhadores do conhecimento têm de executar tanto trabalho intelectual como manual. São o que ele chama de "tecnólogos". Provavelmente serão o maior segmento dentro do grupo dos trabalhadores do conhecimento. Serão, também, o segmento que crescerá de forma mais rápida, sucessores dos "trabalhadores qualificados" dos séculos XIX e XX. Porém, passarão a ser mais “parceiros” do que “empregados”, e terão valor e reconhecimento social. Para isso, terão que buscar maior produtividade.
- Conflitos de classes
Conforme Drucker, a sociedade corre o perigo de um novo "conflito de classes”, que ocorreria entre a minoria dos trabalhadores do conhecimento e a maioria das pessoas que ganharão a vida de formas tradicionais ou nos serviços.
- Gestores de si mesmos
Os trabalhadores do conhecimento tendem a durar mais do que a vida média das próprias organizações onde irão trabalhar (a esperança de vida de uma empresa de sucesso é de cerca de trinta anos). Terão de trabalhar, ainda que em tempo parcial, até os 75 ou mais anos. Ou seja, a vida média de trabalho será de uns 50 anos ou mais. Sendo assim, cada um terá de estar preparado para mais do que um emprego, mas para ser o gestor de si mesmo.
O autogerenciamento é uma revolução em assuntos humanos, pois requer que cada trabalhador do conhecimento pense e se comporte como um executivo principal. Também implica uma mudança radical nos pensamentos e ações de todos os trabalhadores do conhecimento, até mesmo os mais jovens.
Um empreendedor que não aprende a gerenciar não durará muito, assim como uma gerência que não aprende a inovar”.
Peter Drucker
- O papel central da gestão
Como a sociedade do conhecimento tem de ser uma sociedade de organizações, o seu ponto central será a gestão. A essência do papel do gestor é tornar o conhecimento produtivo. Terá, assim, uma função social, mais do que uma função executiva.
- O comércio eletrônico
Drucker sinaliza que o comércio eletrônico, por meio da internet, será o grande paiol energético dessa nova geração. A internet, como polo gerador de conhecimento e de bens, serviços e empregos, é um canal com crescimento auspicioso.
- Gestão de pessoas
Será, de acordo com ele, cada vez mais fundamental. As pessoas serão donas do principal recurso da nova sociedade, o conhecimento. Qualquer empresa que queira crescer ou melhorar terá de fazê-lo por intermédio das pessoas.
Em uma força de trabalho tradicional, o trabalhador serve o sistema; numa força de trabalho de conhecimento, o sistema deve servir o trabalhador”.
Peter Drucker
HSM Online
24/11/2009

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ranking: as empresas que mais estimulam o empreendedorismo corporativo.

Em 2008, o guia VOCÊ S/A EXAME 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar avaliou o grau de empreendedorismo das companhias participantes. Com base nas notas, a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a redação da VOCÊ S/A estabeleceram um ranking das empresas que mais incentivam o empreendedorismo entre seus funcionários.

Veja a classificação:

GRANDES

1. Volvo Índice de empreendedorismo: 80,69
Na Volvo existem cerca de 100 equipes autogerenciáveis (EAG), formadas por grupos de 12 a 16 funcionários. Cada EAG possui um representante, que se reporta a um coordenador-geral. Além de integrar as diferentes EAGs, ele é responsável por fazer a ponte entre o pessoal da fábrica e a diretoria. Na prática, cada equipe tem autonomia para planejar o próprio trabalho, sugerir melhorias, coordenar reuniões e atividades administrativas. "O objetivo é ter um canal direto com o pessoal, para agilizar processos e estimular proatividade e criatividade", diz Carlos Morassutti, diretor de RH e assuntos corporativos. Renata Avediani, de Curitiba (PR)

2. Caterpillar Índice de empreendedorismo: 77,73

A Caterpillar é movida a boas ideias. Como meta, cada funcionário precisa oferecer ao menos cinco sugestões no ano (de melhorias simples a redução de custos consideráveis. Em 2007, foram apuradas 7.500 oportunidades de redução de custos e premiadas 481 ideias. Para fazer com que cada vez mais essas sugestões cheguem redondas. A empresa possui uma política bem consistente. Por meio da ECO (Encontro de Comunicação e Orientação), que ocorre no início do ano, a estratégia da companhia é aberta para todos os funcionários. O presidente, Luiz Carlos Calil, explica as metas da empresa e abre o evento para perguntas. As mini-ECOs ocorrem durante o ano com o envolvimento de todos para debater mudanças e redirecionar estratégias. Daniela Diniz, de Piracicaba (SP)

3. BV Financeira S/A Índice de empreendedorismo: 77,03

Sobram elogios para os chefes, considerados acessíveis e responsáveis. “Você dá uma idéia e o gestor valoriza”, diz um empregado do nível operacional. A BV investe em programas de desenvolvimento de liderança para gestores experientes, para quem está no meio da carreira e também para quem está pela primeira vez à frente de uma equipe. Murilo Ohl, de São Paulo (SP)

4.Accor Índice de empreendedorismo: 74,98

A Accor investe no desenvolvimento das pessoas, incentivando a educação formal e desenvolvendo a capacidade de pensar, criar e tomar iniciativas. A empresa oferece inúmeras oportunidades para quem quer se desenvolver. Entre os gerentes há diversos exemplos de pessoas que começaram em funções operacionais. Fernanda Bottoni, de São Paulo (SP)

5. Serasa Índice de empreendedorismo: 73,70

6. Plascar Índice de empreendedorismo: 73,38

7. Nextel Índice de empreendedorismo: 72,84

8. Monsanto do Brasil Índice de empreendedorismo: 72,74

9. Accenture Índice de empreendedorismo: 70,80

10. Losango Índice de empreendedorismo: 70,23

Roberto Galva

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Falta de cultura orientada por resultados e fatores intangíveis dificultam a quantificação do Retorno sobre o Investimento em Marketing

Medir o Retorno sobre o Investimento das ações de Marketing é um Bicho de Sete Cabeças. Esta é a conclusão da pesquisa realizada pelo Mundo do Marketing e pela TNS Research International. O levantamento realizado com executivos de Marketing de empresas brasileiras, multinacionais, pequenas, médias e grandes mostrou as barreiras enfrentadas quando o assunto é ROI.

Barreira é pouco para exemplificar o que se passa quando o assunto ROI cai na mesa de um profissional de Marketing hoje em dia. Enquanto alguns poucos falam com normalidade sobre o assunto, pois o executam diariamente, muitos sentem frio na espinha, literalmente. Por vários motivos. E o Bicho de Sete Cabeças ganha forma com as principais razões apontadas na pesquisa para que as empresas não se dediquem a medir o retorno sobre o investimento.

Falta cultura orientada por resultados, domínio técnico, informação, critérios para medição, ninguém quer esperar pelo resultado, há fatores intangíveis que dificultam a quantificação e a enormidade de variáveis que também influenciam nas decisões de compra compõem o monstro que assusta o profissional de Marketing. “Falta amadurecimento nessa discussão e bom senso da alta direção”, diz Christopher Montenegro, sócio diretor da POP Marketing, especializada em Trade Marketing. E olha que a pesquisa mostrou ser no ponto-de-venda o local menos difícil de mensurar o ROI.

Montenegro vai além: “O problema aqui é que o ROI em Marketing só consegue alcançar correlação de eficiência, dado que até hoje ninguém conseguiu isolar uma ferramenta e estabelecer uma associação direta com vendas. Mesmo as ações de marketing direto sofrem influencia do histórico de conhecimento sobre aquela marca ou produto, momento da economia, formadores de opinião, etc. Claro que quanto maior o número de variáveis aplicadas melhor a correlação e, assim, melhor parâmetro para investimentos. Mas o medo muitas vezes reside em oferecer para a empresa uma expectativa de resultados baseada em investimentos que pode não se concretizar”.

Ok. Difícil é, mas a hora da verdade, mais cedo ou mais tarde, vai chegar. Não se pode mais admitir gastar dinheiro e não saber se e como ele deu resultado. Os tempos de fatura estão em contagem regressiva. Calcular, medir, planejar e se orientar pelo ROI é urgente. Se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

Por Bruno Mello, do Mundo do Marketing

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Compare juros para compra de imóveis nos principais bancos

Uma pesquisa feita pelo Terra junto a oito bancos brasileiros apontou as modalidades e taxas de juros oferecidas por eles para compra da casa própria. No levantamento, o interessado pode conferir os valores de imóveis disponíveis para cada produto, bem como o limite máximo do valor do bem que pode ser financiada.

» Confira as taxas cobradas pelos bancos

» Veja 15 questões sobre compra de imóveis

Outro item fundamental que muda de acordo com cada produto é o sistema de amortização (pagamento da dívida). Ele varia entre o Sistema de Amortização Constante (SAC) e o pagamento em parcelas fixas - também chamado de Tabela Price. No SAC, o valor abatido do saldo devedor é constante e, como os juros no início do financiamento são maiores, as parcelas decrescem ao longo do pagamento. Já na Tabela Price, as prestações são fixas do início ao final do contrato.

É bom lembrar que, sobre o cálculo de ambas as modalidades, ainda pode incidir uma correção monetária, feita pela Taxa Referencial (TR), que também é utilizada como complemento para o rendimento da poupança. Essa correção depende do contrato assinado, se ele é com taxa pré-fixada ou pós-fixada. Como base, a TR do mês de julho ficou em 0,0656%.

Uso do FGTS no financiamento

O uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do trabalhador é permitido, mas depende de algumas condições. O imóvel tem que ser urbano e ter valor de avaliação de até R$ 500 mil, o que inviabiliza o uso em algumas modalidades de financiamento oferecidas pelos bancos.

Outra exigência é que o interessado não tenha imóvel, concluído ou em construção, financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). A pessoa também não pode ter imóveis em seu nome no município de residência ou no que exerce sua atividade profissional, ou, em ambos os casos, situados em cidades vizinhas ou de uma mesma região metropolitana.

O interessado também deve ter conta ativa no FGTS por pelo menos três anos, que podem ser contínuos ou alternados. O imóvel em questão também não pode ter sido adquirido com recursos do fundo nos últimos três anos anteriores à compra.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Aumentou a exigência na seleção de emprego

Sim, é verdade, os empregadores estão mais exigentes na hora de contratar. Isso vem sendo dito pelos executivos que entrevistam candidatos a uma vaga de emprego desde que a crise ficou mais branda por aqui, nos últimos meses. Durante esta semana eu sondei alguns executivos de RH de grandes empresas para saber da percepção deles sobre o assunto. Veja o que me disseram três deles:

Jaime Jose Vergani, Diretor de Suprimentos, Administração e de Finanças da Randon, fabricante de carrocerias de caminhões de Caxias do Sul (RS):

“O que observamos com a chegada da crise é que os candidatos tem-se apresentado com uma escolaridade e qualificação maior, muitas vezes, do que as exigências do perfil da vaga, tornando o processo seletivo mais competitivo.”

Monica Longo, executiva de RH da Nívea, empresa de cosméticos com escritório em São Paulo:

“Eu diria que de certa forma sim. Todos estão administrando custos de forma mais cautelosa e ninguém quer se arriscar com uma contratação indevida. Literalmente não podemos errar e se antes alguns pontos de dúvida não impediam uma contratação, agora qualquer incerteza com relação à adequação de um candidato à empresa ou a uma posição é suficiente para não irmos adiante com um candidato.”

Fabiana Cymrot, gerente de RH da Novo Nordisk, farmacêutica dinamarquesa com sede administrativa em São Paulo

“Sim. O número de vagas, de modo geral, foi reduzido, e as empresas cada vez mais buscam profissionais multitarefas. Hoje, não basta selecionar um candidato tendo em vista unicamente um cargo. As empresas que genuinamente se preocupam com a carreira e o desenvolvimento dos seus funcionários tendem a contratar pessoas que possam exercer mais de uma atividade, de modo a garantir mobilidade e empregabilidade dentro da própria empresa.”

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Dicionário Corporativês

Deadline
Data limite. Data, dia ou hora, em que alguma coisa precisa ser dada como terminada ou liquidada.

Downsizing

Redução no número de funcionários da empresa.

Dumping

Dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos (muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. É um termo usado em comércio internacional e é reprimido pelos governos nacionais, quando comprovado

Conheça mais no site da Revista VOCÊ S/A