
Apesar da eficácia do uso do álcool gel para eliminar diversos tipos de germes das pele, a lavagem das mão ainda é o hábito mais saudável como ferramenta para evitar o contágio de doenças, explica a diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Claudia Maia. Ela afirma que o uso em excesso do produto é desnecessário e pode causar ressecamento da pele.
Algumas fórmulas de álcool gel são feitas especificamente para higiene das mãos, diminuindo a possibilidade de ressecamento, porém “tudo em excesso é prejudicial”, diz a dermatologista. Os momentos ideais para uso da substância, segundo ela, seriam fora de casa após o contato com alças de carrinhos de supermercado, elevadores, corrimão ou outros objetos em que muitas outras pessoas tocam.
CriançasCláudia diz que não há restrições para consumo do produto, mas não se deve esquecer a higiene normal. Além disso, é necessário e monitorar o uso em crianças, pricipalmente as mais novas, para não ingerirem o gel e para esperarem o secamento completo dele na pele, pois a substância é inflamável.
A professora do Colégio Anhembi Morumbi em São Paulo, Lilian Dutra, conta que alguns alunos já apareceram com alergias e irritações nos olhos. Segundo ela, a hipótese é que a criança pode ter coçado o olho após passar álcool antisséptico na mão causando o problema.
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