terça-feira, 25 de agosto de 2009

Os 7 pecados capitais de uma equipe

Vivendo a era da importância humana, a cada dia vê-se crescer a necessidade da valorização do trabalho em equipe, em que a relação interpessoal, o ambiente, o bem-estar e o endomarketing passaram de simples situações para ferramentas diretamente responsáveis pelos resultados obtidos.

Diante disso, o papel do líder tem se tornado fundamental na condição dessa conquista, pois é esse fantástico maestro que, unindo diferenças, consegue a estratégia que fascina as empresas que, cada vez mais, estão sedentas por esse tipo de profissional.

Vivendo esse momento de oportunidades, o líder precisa buscar o aprimoramento constante no intuito de sempre estar preparado para as situações que surgem, muitas vezes, de forma surpreendente, no dia-a-dia de sua equipe de trabalho.

Através de minhas pesquisas, encontrei alguns fatos que estão se tornando costumes na convivência diária dos componentes desse time. E passa a ser do líder a responsabilidade constante da vigilância de evitar, ao máximo, comportamentos profissionais que contribuam para o surgimento, convivência ou crescimento dos sete pecados capitais de uma equipe.

1. Egocentrismo – Aquele que insiste no excesso do “eu”. Aquele em que o colega de trabalho utiliza o “eu fiz”, “eu faço”, “se não fosse eu” e por aí vai. Cabe ao líder conscientizar todos que a palavra do momento é “nós”.

2. Imobilismo – A inércia causada, muitas vezes, pela zona de conforto. É a falta de atitude, criatividade, ou seja, a inexistência da vontade de melhoria.

3. Miopia – Aquele pecado causado pela falta de visão estratégica. Típico do profissional que não consegue visualizar a oportunidade, mesmo quando o mercado demonstra sua tendência.

4. Insegurança – O medo da concorrência, do lugar, da mudança. Esse pecado é causado pelo sentimento do pavor, do receio. Ele contribui tanto para o surgimento da miopia como da inércia, provocando no profissional uma desconfiança de tudo, inclusive de si, retirando-lhe as próprias forças.

5. Paralelismo – Aquele pecado que surge pela formação de grupos, ditando paralelamente os fatores que em nada contribuem com a pretensão da liderança e da empresa. É aquele em que colegas de trabalho se juntam na busca de macular, secundarizar ou mesmo prejudicar a estratégia lançada, a campanha idealizada.

6. Melindrismo – O fator gerado pelo lado humano no campo profissional. É o sentimento de melindre, melancolia, a mágoa causada por algo dito ou feito por alguém. Em muitas ocasiões, porque o líder reclamou ou fez cara feia, o colaborador não gostou e diminuiu seu foco e sua produtividade.

7. Saudosismo – Aquele que insiste viver uma época que nunca existiu, alegando ter sido mais fácil. Que prefere permanecer com aquele pensamento: “Ah, antes não era assim”, “Como as coisas mudaram”, “Antigamente o líder era mais compreensivo”, “Não se faz mais colegas como antigamente”, “Lembro de um tempo maravilhoso em que não havia pressão por resultados” e por aí vai.

Temos de compreender que as estratégias de ontem não servem mais para hoje, e que as de hoje não servirão para amanhã. Não podemos deixar que o que não podemos fazer ou mudar impeça o que devemos e temos de fazer.

O tempo não volta, o mundo mercadológico mudou e, logicamente, os procedimentos profissionais têm de acompanhar essas mudanças.

Consciente da existência desses pecados, cabe ao líder proteger sua equipe para que ela não caia em tentação, lembrando que um pecado pode levar a outro, tornando o profissional um peso para a equipe.

Por Gonçalo Pontes Júnior

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